Aconteceu ontem, 20 de Setembro, mais um desfile Farroupilha, onde muitos membros de nossa comunidade participaram. Vejam abaixo algumas fotos e logo após um artigo sobre o feriado.
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Carol Cardoso (Está na Instrução de confirmandos) participou de maneira muito linda do desfile. |
Angélica C. A. Schreiber, não desfilou, mas subiu em um cavalo para ao menos tirar foto. |
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Sabrina Raddatz (namorada de Eduardo Kurz) |
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Volmar Maurer Jr. e seus pais Volmar e Neiva. |
(Quem tiver mais fotos me mande por favor! colocarei aqui!)
Além das tradições
A
Guerra dos Farrapos deveria evocar outros valores além das tradições
gaúchas. Ela ceifou a vida de 50 mil pessoas e semeou aflição e
tristeza. A maioria nem sabe que boa parte da sociedade rio-grandense
ficou ao lado do Império, entre eles os imigrantes alemães, os
comerciantes portugueses, a classe média urbana, parte dos charqueadores
e a própria cidade de Porto Alegre. É de se perguntar: se a revolução
fosse hoje, com quem nós, gaúchos, ficaríamos? Com o revolucionário
Bento Gonçalves ou com o governador imperialista Fernandes Braga? É
fácil hoje estufar o peito e cantar que “não basta pra ser livre ser
forte, aguerrido e bravo”. Mas, e na hora do “vamos ver”? As armas hoje,
felizmente, são as ordens democráticas no meio de outras guerras que
continuam tirando a vida de tanta gente e que obrigam em decisões
corajosas. A maior delas é contra a corrupção ética, política e moral.
No
início do cristianismo muitos também sofreram por seguirem uma posição.
Milhares de cristãos perderam a vida pelo simples fato de professar a
fé em Jesus Cristo. Tornaram-se mártires. “Mártir” vem de uma palavra
grega que literalmente significa testemunhar. Devido o testemunho
cristão sempre resultar em perseguição e morte pelo império romano, o
termo assumiu este significado – morrer por uma causa. Em alguns países
hoje muitos ainda morrem por serem cristãos, o que graças a Deus não é o
nosso caso. Mas isto não livra os cristãos das dificuldades, da cruz,
do martírio. Por isto, igual às evocações farroupilhas quando se estufa
o peito e cantam-se hinos que falam de lutas e vitórias por Cristo, há
igual disposição pelo sacrifício pessoal? “Peço que vocês se ofereçam
completamente a Deus em sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e
agradável a ele” (Rm 12.1), convida o apóstolo. Evidentemente que isto
requer as armas que Deus oferece (Efésios 6.13) num empenho que vai além
de versos e tradições.
Marcos Schmidt
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