O
"Baú do baú do Fantástico", exibido no último 27 de outubro, fez uma
paródia da Santa Ceia que desagradou muita gente. O filho do Chico
Anísio entra no cenário daquela quinta-feira anterior à morte de Jesus, e
até faz uma "entrevista" com um Jesus com aparência de estar chapado. O
humorista Bruno Mazzeo, no entanto, comete um equívoco neste "baú" ao
colocar o evangelista Marcos entre os "convidados" da Santa Ceia - ele
não pertence aos doze discípulos. Em todo o caso, esta é a função da
paródia, imitar de maneira irônica e debochada obras literárias, filmes,
músicas, e até histórias, como neste caso, a última Páscoa de Jesus com
os discípulos quando o Senhor instituiu a Santa Ceia. Mas o problema da
paródia é quando a brincadeira vira coisa séria, como acontece no
bullying.
Quanto
ao uso do nome de Deus, o próprio Criador ordena num dos Dez
Mandamentos: "Não use o meu nome sem o respeito que ele merece; pois eu
sou o SENHOR, o Deus de vocês" (Êxodo 20.7).
Porque será que Deus tanto
se importa com o nome dele? Na verdade, não é com o nome dele, mas com o
nosso nome, com a nossa felicidade. Por exemplo, um jovem que não
respeita o seu pai, ele terá dificuldades para confiar nele, receber
dele a educação e tudo aquilo que um pai deseja oferecer ao seu filho.
Naquela noite memorável Jesus pegou o cálice de vinho e disse: "Bebam
todos vocês porque isto é o meu sangue, que é derramado em favor de
muitos para o perdão dos pecados" (Mateus 26.28). Não existe algo mais
fantástico neste mundo do que o perdão dos pecados. Por isto, a Santa
Ceia é coisa séria. A Bíblia enfatiza isto: "Aquele que comer do pão do
Senhor ou beber do seu cálice de modo que ofenda a honra do Senhor, está
pecando contra o corpo e o sangue do Senhor" (1 Coríntios 11.27).
Está
comprovado que o humor ajuda a vencer os problemas e traz longevidade,
mas tem coisas que precisam de seriedade e reverência, começando com a
Palavra de Deus.
Marcos Schmidt
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